Angelus

Three times, nine times... A ring recorded in a small village in the south of France. Angelus rings several moments in the day, in France at least: 7:00 AM, 12:00 AM and 7:00 PM. It's an old tradition, dating from the days when people couldn't read hours on a clock.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Rezar é, como que, incomodar Deus para que nos escute – o Papa na missa da sexta-feira, 6 de dez

Na missa da sexta-feira, 6 de dezembro, na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco na sua homilia falou nas duas atitudes da oração como sendo necessitada e segura. Uma oração que é um pouco como que incomodar a Deus para que nos escute:
“Não sei se isto soa mal, mas rezar é um pouco incomodar Deus para que nos escute: Mas, o Senhor diz: como o amigo à meia-noite, como a viúva ao juiz... É chamar aos olhos, chamar ao coração de Deus na nossa direção... E isto fizeram os leprosos que chegaram junto d’Ele: Se tu queres podes curar-nos” E fizeram-no com alguma segurança. É assim que Jesus nos ensina a rezar. Quando nós rezamos, às vezes pensamos: ‘Mas eu peço ao Senhor esta necessidade uma, duas, três vezes mas não com muita força e depois esqueço-me de pedir.’ Estes gritavam e não se cansavam de gritar. Jesus diz-nos: ‘Pedi’ mas também ‘Batei à porta’ e quem bate à porta, faz barulho, perturba, incómoda.”A oração tem duas atitudes, disse o Santo Padre, é necessitada e é segura e acrescentou ainda que rezar é como responder eu creio à pergunta que Jesus faz aos dois cegos: ‘Tu crês que eu possa fazer isto?’
“E a oração tem estas duas atitudes: é necessitada e é segura. Oração necessitada sempre: a oração, quando pedimos algumas coisa é necessitada: ‘Tenho esta necessidade, escuta-me Senhor.’ Mas também, quando é verdadeira é segura: ‘Escuta-me! Eu creio que tu o possas fazer porque o prometes-te.”
 
Como todas as manhãs, o Papa Francisco celebrou Missa, na Capela Santa Marta, no Vaticano, durante a qual meditou, em sua homilia, sobre “a oração insistente”.
O Santo Padre partiu da narração evangélica dos “Cegos de Jericó”, que gritam ao Senhor para ser curados e exortou “a rezar com insistência, cientes de que Deus nos escuta”. A oração cristã representa as nossas necessidades, mas, ao mesmo tempo, a certeza de que Deus atende o nosso pedido, segundo seus tempos e modos. Quem reza sabe que não perturba a Deus, pelo contrário, o faz com confiança.
Como os cegos de Jericó, devemos gritar a Jesus, sem temer de incomodá-lo, para que venha ao nosso socorro; é “bater à porta”, com confiança e fé, para que nos seja aberta, na esperança de sermos atendidos. E o Papa perguntou: será que Jesus nos pode curar? E respondeu:
“Ele pode fazê-lo, mas quando o fará, não podemos saber. Eis a segurança da oração: a necessidade de pedirmos com sinceridade ao Senhor, como um cego, que tem necessidade e está enfermo. Deus sabe o que precisamos, mas vê também o modo como lhe pedimos: com confiança, convicção e certeza, cientes de que Ele pode fazer tudo”.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário